Ermitão Surdo

Poxa... as coisas andam paradas por aqui, certo? Então o Camundongo [o Kumixão pra quem não sabe é esse tipo de roedor] que aqui vos fala irá tentar organizar as pedras desse Lar. Bom, não é aquela coisa de "estamos em reformas" ou "fechado para balanço" , mas o ançião que nos permite abrigar-nos em sua gruta me confiou a missão de transformar esse recanto obscuro e úmido de pensamentos estranhos em um lugar aprazível para as mais variadas formas de vida. Ele, das coisas que consegui ouvir, estava divagando sobre umas coisas de música... desenhos... política... até em comer melhor ele estava comentou. Enfim, acho que, o que tenho de fazer a seguir, antes que esse velho sábio e caduco pense que sou uma capivara e me ponha na panela, é encontrar cada qual que vive nesse lugar abandonado, se é que tem alguem além do velho aqui, e reunir essas coisas que ele tanto vem falando. Bah! Só espero não encontrar nenhum gato psicótico, pois não gosto de mostrar minha linhage

Estou me sentindo a vontade para escrever sobre o verão, a princípio o meu, por fim o de muitos. Para começar, o vestibular. Sim, o vestibular. Em outras épocas de minha vida seria a praia que começaria o verão. Mas desta vez foi o vestibular. Assim como eu, e como outros contribuintes deste blog, milhares de jovens e nem tão jovens prestaram o concurso vestibular para universidades particulares e públicas de todo país. Meu verão começou com os estudos, já começados em estações passadas. Tive praia nas minhas férias do trabalho (as quais não ganhei, e sim vou pagar em horas extras feitas desde setembro, por ainda não ter este direito) e foram dias ótimos! Infelizmente finalizados por uma tarde imprudente e nublada na qual não passei protetor solar e obtive praticamente uma insolação. Minhas férias que antes eram de dois meses de "fazer nada" agora são uma ou duas semanas, às quais aproveito para fazer tudo! É a vida de adulto. Assim que chama né? Mas acho que ainda falta uma

Depois de séculos de longínquas passagens por este blog , volto novamente minhas palavras estranhas e perdidas, juntamente com um português de dar dó (um viva para corretores automáticos), para estes nosso nobres leitores. Durante todo este tempo, os rumos tomados por minha vida foram completamente inesperados, e esperançados. Posso dizer que mudei alguns conceitos. Durante minhas conversas antigas, culpava fervorosamente o clero político que se " reunia " nas cúpulas em Brasília . Contudo, as coisas mudam, e agora vejo tão claramente como nisso não há culpa deles. Em determinado momento deste tempo de ausencia , recebi um email criticando o processo educativo no Brasil, comparando problemas matemáticos de década em década , verificando o quão despreparados estão nosso companheiros de terra. O ponto chave do problema proposto era uma conta com uma ramificação onde calcula-se 4/5 de 100 (quatro quintos de cem). Estendendo , quanto é quatro vezes a quinta parte do montante