Tenho procurado minha essência. Não minha essência como ser humano, metafísicamente falando, mas como escritor. Fico pensando nos escritores que leio, até já falei sobre isso aqui certa vez, falei sobre como se faz um bom texto, sobre inspiração e tudo mais, contudo hoje eu falo sobre a maldita essência ou estilo. Vejo Verrisímos, tanto pai quanto filho, cada um com seu estilo, sua essência. Enquanto um é nosso mestre romancista que desvendou melhor do que ninguém a alma do gaúcho e seu modo de vida, o outro se faz presente como um memorável cronista, não que o primeiro não tenha feito outras coisas, haja visto seus contos, tampouco o segundo não é apenas cronista, aventurou-se pelo romance e até mesmo em charges de jornal, entretanto ambos nunca deixaram de ser essencialmente romancista e cronista. Da mesma forma vejo escritores como Paulo Coelho, José ...