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Mostrando postagens de agosto, 2011

Feitos de que?

        Tenho procurado minha essência. Não minha essência como ser humano, metafísicamente falando, mas como escritor. Fico pensando nos escritores que leio, até já falei sobre isso aqui certa vez, falei sobre como se faz um bom texto, sobre inspiração e tudo mais, contudo hoje eu falo sobre a maldita essência ou estilo. Vejo Verrisímos, tanto pai quanto filho, cada um com seu estilo, sua essência. Enquanto um é nosso mestre romancista que desvendou melhor do que ninguém a alma do gaúcho e seu modo de vida, o outro se faz presente como um memorável cronista, não que o primeiro não tenha feito outras coisas, haja visto seus contos, tampouco o segundo não é apenas cronista, aventurou-se pelo romance e até mesmo em charges de jornal, entretanto ambos nunca deixaram de ser essencialmente romancista e cronista.                 Da mesma forma vejo escritores como Paulo Coelho, José ...

Consumo - E agora, Y?

Então! Pessoal, boas novas! Novo semestre na faculdade, o que deve ser positivo, afinal o bom Y estuda aquilo que gosta (ou deveria pelo menos). E se esse estudo não é o acadêmico padronizado, estuda por fora, por si mesmo. Muito legal isso :) Mas a verdade é que hoje o tema é consumo . Como chegar até esses caras? Essa é uma excelente pergunta, difícil de responder, mas muito interessante. Vamos começar desenhando o cenário: observe as gerações anteriores... as gerações foram se desenhando sempre com um comportamento muito próximo . Quando tu pensas em anos 50 um estilo se torna predominante. Anos, 60, 70, 80 também. Agora, pense nos jovens a partir dos anos 90. Estes jovens, nossos tão estimados Y, não tem uma carga sociológica de mudança tão evidente . Já vivem em uma época mais aberta e não assumem um comportamento padronizado. Daí, o surgimento de tribos . Com uma sociedade dividida em tribos, características diferentes são facilmente identificáveis, e a maneira de c...