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(...?)

Mais uma vez apareço por aqui, surrando o teclado com algumas palavras perdidas...

Desta vez as palavras não são dispensadas com o fim de reclamar, instruir, ajudar...
Talvez não consiga mais que um desabafo ou um infamo pensamento. Talvez não seja mais que algumas ideias perdidas, raciocínios ilógicos despidos na imensidão de uma mente tentada com a lucidez...

Não tenho pretensão de ser um texto ótimo, tão pouco que atraia a atenção de todos (ou de um ao menos).

É incrível como as coisas mudam. No começo éramos apenas crianças. No começo as coisas eram simples. No depois as coisas mudam. Mudar é a constância. E depois?
Não posso dizer muito. Ainda estou prendendo. Vou aprender até morrer, mas essa etapa ainda estou desfrutando e não posso dizer muito.
As infinitas possibilidades de antes podem levar qualquer um a qualquer lugar. Podemos mudar dentre qualquer diferença.
Amigos tornam-se lembranças. Lembranças de um tempo em que éramos o que queriamos, rebeldes sem causa ocupados com o poder que acabávamos de adquirir, tentando conter o turbilhão de raios dentro de nossas cabeças, lançando-nos à velocidade da luz ao centro de um alvo.
Perceber o que acontecia era difícil, era mais fácil agir. Alguns viam lapsos dos pensamentos que temos hoje (e que alguns ainda procuram).
Conhecer, olhar, medir, ficar, namorar...
Sonhar, meditar, tentar, errar, tentar...
Agir, pensar, viver, mudar, andar...

O tempo é bom, os anos são bons, mas a vida não para. As rodas giram, são nossas aliadas, mas não param para nos visitar, ou diminuem o ritmo para nos cumprimentar.

Por fim chegamos onde estamos. As mudanças não pararam, isso é verdade, mas agora podemos pensar em algumas antes de escolher. Olho para os lados e vejo todos tão distantes agora, cada um com um caminho diferente. Não sigo o meu sozinho e isso é ótimo. Dentre todas as possibilidades que tive escolhi o meu caminho, todos fizemos assim.

Culminamos em um ponto natural, mas quase que irreal as vezes. Tudo aquilo que dissemos que jamais seriamos está no nosso horizonte, somos conscientes disso agora, e vamos para lá com passadas longas. Mudamos um passo para um lado ou para outro, e continuamos.
O mundo pesa mais agora, e sentimos que seu peso aumenta a cada passo, e olhamos para nosso horizonte tão distante, e nos questionamos se chegaremos lá. Se vou ou não, não tenho como saber, conheço (ou penso que conheço) pouco mais que alguns metros, mas vou lutar, não pretendo desistir, e vou continuar caminhando.

Ainda posso tentar fazer minha diferença e minha corrente aumentar, é meu jeito, não posso evitar. Erro muitas vezes, mas também acerto. E assim é com todos.
A vida é assim.

Mudar, pensar, mudar, viver...


...e o mais importante, amar!

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