Ontem, enquanto saíamos do mercado levando as compras para um pequeno churrasco, alguns amigos e eu começamos a discutir a respeito de certos fatos e comportamentos atuais que parecem, a primeira vista, super elogiáveis, no entanto não são assim tão dignos de exaltação como vínhamos pensando.
A conversa partiu de uma pergunta feita por mim a um deles a respeito do porquê ao invés de usar duas bolsas plásticas para carregar as garrafas pet, que tinham mais peso do a sacola suportava, ele não utilizava as "super-novas" e "chiques" eco-bags? Então ele, para minha surpresa, disse-me achar aquilo - a tendência de todas as empresas se tornarem de uma hora para a outra defensoras da natureza - uma baita bobagem e que isso tudo era, sim, uma enorme jogada de marketing da maioria delas.
Confesso que na hora fiquei um pouco chocado com aquilo, e em princípio achei tudo pelo menos um exagero! Mas como esses nossos churrascos sempre trazem, além da carne, dos filmes, dos documentários e dos vídeo-games, uma boa dose de discussão sobre diversos assuntos, foi completamente impossível não continuar aquela argumentação por mais umas duas horas. Afinal, por que antes do aquecimento global estar em voga pelo mundo todo, essas empresas não se importavam em jogar toneladas de plástico na natureza? Agora, simplesmente acham que vendendo sacolas ecologicamente corretas (que minha avó desde seus seis anos de idade deve estar cheia de usar) podem salvar o mundo!
Da mesma forma, por que somente nos últimos dois anos isso se tornou um dos assunto mais importante do que há dez anos atrás? Não poluíamos há dez anos? Na década passada, a poluição era menos prejudicial? Por que nós aqui no Brasil devemos nos preocupar em diminuir o consumo se os paises mais poluidores do mundo (EUA e China) não demonstram o menor interesse com esse problema?
A resposta para essas perguntas é bastante simples. A ecologia se tornou um negócio muito rentável. Hoje qualquer coisa que se relacione com defesa ambiental, ou que pelo menos tenha na embalagem a frase "produto ecologicamente correto", ou mesmo "carbono free", vende muito mais do que outros. Até um cartão de posto de gasolina estão tentando nos "enfiar goela abaixo" nessa onda, dizendo que fazendo isso estaremos diminuindo a emição de CO2! Quando na verdade estão apenas atrás dos, cada vez mais valiosos, créditos de carbono.
A natureza que sempre foi atacada por todos nós - sem excessões - é hoje, a melhor "garota propaganda" que se pode ter. No entanto, ainda não nos demos conta de algumas coisas:
- Para resolver o problema temos que, acima de tudo, diminuir o consumo no mundo todo. E para isso teríamos que fechar muitas de nossas fábricas, demitir milhões de pessoas, deixar de sair de casa com nosso carro novo ou até mesmo não mais trocar de carro uma vez por ano ou a cada dois anos.
Contudo isso nos traz alguns novos problemas:
- Com a diminuição do consumo e dos postos de trabalho o que faríamos com as pessoas que de uma hora para outra ficariam sem emprego? Sem poder dar sustento para suas famílias! Com certeza teríamos um aumento nos índices de criminalidade, isso sem falar do cataclisma econômico que formaríamos por simplesmente perder grande parte da produção mundial.
Acho que só estes dois pontos já podem dar uma idéia dos problemas que enfrentaríamos caso tomássemos as medidas que realmente são nescessárias para resolver o problema ambiental.
Todavia, essas medidas, além de utópicas, são impossíveis quando olhadas pelo prisma da praticidade. Não só pelos motivos levantados anteriormente, como pelo fato de acarretarem uma gigantesca mudança social. Além disso, os problemas trazidos por estas alterações seriam equivalentes aos que estamos tentando solucionar - como minha avó dizia "seria trocar seis por meia duzia".
Então O QUE FAZER?
A conversa partiu de uma pergunta feita por mim a um deles a respeito do porquê ao invés de usar duas bolsas plásticas para carregar as garrafas pet, que tinham mais peso do a sacola suportava, ele não utilizava as "super-novas" e "chiques" eco-bags? Então ele, para minha surpresa, disse-me achar aquilo - a tendência de todas as empresas se tornarem de uma hora para a outra defensoras da natureza - uma baita bobagem e que isso tudo era, sim, uma enorme jogada de marketing da maioria delas.
Confesso que na hora fiquei um pouco chocado com aquilo, e em princípio achei tudo pelo menos um exagero! Mas como esses nossos churrascos sempre trazem, além da carne, dos filmes, dos documentários e dos vídeo-games, uma boa dose de discussão sobre diversos assuntos, foi completamente impossível não continuar aquela argumentação por mais umas duas horas. Afinal, por que antes do aquecimento global estar em voga pelo mundo todo, essas empresas não se importavam em jogar toneladas de plástico na natureza? Agora, simplesmente acham que vendendo sacolas ecologicamente corretas (que minha avó desde seus seis anos de idade deve estar cheia de usar) podem salvar o mundo!
Da mesma forma, por que somente nos últimos dois anos isso se tornou um dos assunto mais importante do que há dez anos atrás? Não poluíamos há dez anos? Na década passada, a poluição era menos prejudicial? Por que nós aqui no Brasil devemos nos preocupar em diminuir o consumo se os paises mais poluidores do mundo (EUA e China) não demonstram o menor interesse com esse problema?
A resposta para essas perguntas é bastante simples. A ecologia se tornou um negócio muito rentável. Hoje qualquer coisa que se relacione com defesa ambiental, ou que pelo menos tenha na embalagem a frase "produto ecologicamente correto", ou mesmo "carbono free", vende muito mais do que outros. Até um cartão de posto de gasolina estão tentando nos "enfiar goela abaixo" nessa onda, dizendo que fazendo isso estaremos diminuindo a emição de CO2! Quando na verdade estão apenas atrás dos, cada vez mais valiosos, créditos de carbono.
A natureza que sempre foi atacada por todos nós - sem excessões - é hoje, a melhor "garota propaganda" que se pode ter. No entanto, ainda não nos demos conta de algumas coisas:
- Para resolver o problema temos que, acima de tudo, diminuir o consumo no mundo todo. E para isso teríamos que fechar muitas de nossas fábricas, demitir milhões de pessoas, deixar de sair de casa com nosso carro novo ou até mesmo não mais trocar de carro uma vez por ano ou a cada dois anos.
Contudo isso nos traz alguns novos problemas:
- Com a diminuição do consumo e dos postos de trabalho o que faríamos com as pessoas que de uma hora para outra ficariam sem emprego? Sem poder dar sustento para suas famílias! Com certeza teríamos um aumento nos índices de criminalidade, isso sem falar do cataclisma econômico que formaríamos por simplesmente perder grande parte da produção mundial.
Acho que só estes dois pontos já podem dar uma idéia dos problemas que enfrentaríamos caso tomássemos as medidas que realmente são nescessárias para resolver o problema ambiental.
Todavia, essas medidas, além de utópicas, são impossíveis quando olhadas pelo prisma da praticidade. Não só pelos motivos levantados anteriormente, como pelo fato de acarretarem uma gigantesca mudança social. Além disso, os problemas trazidos por estas alterações seriam equivalentes aos que estamos tentando solucionar - como minha avó dizia "seria trocar seis por meia duzia".
Então O QUE FAZER?
com a satisfação de emitir o primeiro comentário neste blog, tento resumir minha opinião sobre o problema...
ResponderExcluira sociedade de hoje É consumista e não há forma suave de mudar isso, "só nascendo denovo" mesmo!
por isso acho que em menos de 30 anos não tem como provocar uma mudança de mentalidade coletiva... quando uma nova geração estiver aí, educada pra viver num mundo auto sustentável [como sempre foi, até uns séculos atrás] a coisa vai andar pra frente
por enquanto, além de os governos começarem a planejar o mundo dessa forma [com algo mais sério que um protocolo de kyoto da vida] resta amenizar os problemas atuais com investimentos não em redução de consumo, mas em consumo sustentável [até por que aí todo mundo concordaria, afinal, tá na moda ;)]
de qualquer forma, se depender da boa vontade de quem tá no controle da situação, é mais provável que as pessoas comecem a plantar a própria comida no quintal de casa por causa da crise econômica e dos alimentos, reduzindo a emissão absurda de carbono de um avião que atravessa o mundo com comida exótica e assim cortando o mal pelos galhos, com uma tesourinha de cortar unha!
Claro que cuidar do meio ambiente ta na moda, forão anos de luta para isso meu querido. Infelizmente a única forma do povo todo se mover para um mesmo objetivo é se "tá na moda". Antes as pessoas aplaudiam quando derrubavam uma árvore, hoje isso é mais do que um crime é um absurdo social. Pense bem, como o morto disse ali em cima, a sociedade é capitalista e nós consumimos, pode não estar incrustido nas nossas raizes dos queridos primatas, mas o ser humano se ambasou desta maneira, e se vamos consumir que pelo menos tenhamos um pingo de cuidado.
ResponderExcluirÉ melhor do que nada, mas como todos sabemos as empresas são as principais responsveis pela poluição do nosso planeta, é o que o diga o nosso rio dos sinos e é o que a sua pessoa diria também, certo dog? Foi precisa muita lavagem cerebral para conscientizar atodos que maltratar o meio ambiente é brega, e isso é um bem para ele, pois somos nós consumidores que enjetamos dinheiro nessa joça de indústria e se nós exijirmos que elas sejam ecologicamente corretas elas terão de ser. É a lei de oferta e procura, faz parte do nosso querido capitalismo. Esse pensamento para mim foi uma grande evolução e uma maneira genial de usar o comércio contra ele mesmo e a favor de nós todos. Até os EUA estão se rendendo... pq eles como maior potência mundial precisam estar na moda, e para mim não há nada de ruim nisso.
Há um exemplo muito bom disso tudo. Quando um prefeito faz asfaltos, construções, sinaleiras, e beneficios para cidade no seu último ano de mandato, e este por sua vez será candidato novamente ao cargo. O que é que todos dizem? Que o prefeito tá comprando votos, tá fazendo tua campanha, que só faz alguma coisa no ultimo ano pra ganhar novamente, essas coisas. Mas digo eu, que Bom que ele faz isso, ótimo! Pior se não fizesse. Antes fazer com intenções pecaminosas por trás, mas que beneficie a cidade e seus moradores. É o que acontece com as 'eco-bag', que por sinal tenho 4 do wal-mart (big). Utilizo-as em todas as supermercados e lojas, sem restrições. MArketing ou não, faço a minha parte não gerando mais residuos e eles a deles (a de vender o seu produto). :)
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