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Brasil, cerveja, mulher.. e censura?

Folheando o caderno Cultura do Jornal Zero Hora deste sábado, reparei em uma reportagem que falava sobre um comercial televisivo de cerveja que hava sido censurado.

O comercial é da marca de cerveja Devassa, estrelado pela patricinha-loira-escândalo Paris Hilton.

Assistindo ao comercial no site Youtube (o link estará o final do post) não achei nada de tão erótico no comercial para ser censurado.
Se ligarmos a tv em qualquer novela veremos mais apelo sexual que no comercial.
Se ligarmos a tv para assistir o carnaval, então, sem se fala.
(Aliás, se participarmos de uma festa de carnaval veremos sexo ao vivo, e poderemos rever as imagens no Jornal Nacional)

Jornais internacionais questionaram esta decisão de censura em um país como o Brasil, onde os meios de comunicação, principalmente o televisivo, proporciona forte apelo sexual principalmente em seus programas (e não nas propagandas) da TV aberta.

Além do mais, ao proibir a propaganda, a curiosidade dos consumidores foi despertada e a propaganda foi feita não só pela TV, mas também pelos jornais em matérias sobre a censura. E de graça!
Um verdadeiro tiro no pé!

E agora a propaganda morninha, morninha da loura beem gelada!
http://www.youtube.com/watch?v=bFlevhUiEmU

Comentários

  1. Ridículo ¬¬

    Realmente, tem muita coisa pra censurar antes desse comercial. Apesar de sensual, não é seXual, como o carnaval acima mencionado. Pânico, muitos programas da família brasileira como o do Huck ou do Faustão, ou os programas de "humor" que dependem de um número de bundas por minuto para ter sua audiência.

    Eu sinceramente prefiro que não haja propaganda de cerveja, mas se é pra ter propaganda e é pra censurar as mais picantes, ao menos censura direito.

    A Devassa deu uma aula de propaganda de cerveja. Sem decotes exagerados, sem mostrar demais, sem transformar um bar em um prostíbulo.

    Usou a Paris Hilton dos escândalos, roupas curtas e vídeos pornôs na net? Usou. Ou alguém esqueceu que a Xuxa ficou famosa por dormir com o Pelé, fazer filmes como Amor Estranho Amor e agora é a Rainha dos Baixinhos?

    Em síntese: As empresas preferem usar gente famosa fazendo aquilo que lhe trouxe a fama. Se o sexo está tão enraizado em tudo, é isso que deve ser mudado. Trazendo-o da mídia devolta para a cama.

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  2. Indignação devassa

    O veto à propaganda com Paris Hilton nasceu das melhores intenções e redundou numa trapalhada desnecessária. Parece inútil querer controlar o ambiente publicitário brasileiro (que alia excelência técnica e freqüente desprezo pelo interesse público) sem regulamentação sólida e indiscutível.
    A decisão do Conar insere-se numa tendência crescente de intervenção sobre as esferas individual e privada. A moda é relativamente contemporânea e costuma ser fantasiada de modernidade esclarecida. Olhando ao redor, podemos descobrir diversas de suas criaturas: a canetada antitabagista de José Serra, autoritária e inconstitucional; o patético banimento de bebidas alcoólicas dos estádios de futebol; a proibição da Marcha da Maconha, abuso que a cúpula do Judiciário impediria se tivesse verdadeira índole republicana; a criminalização do uso de drogas e do aborto e por aí vai.
    O espírito conservador desconhece bandeiras e ideologias. Agora é fácil atacar o governo federal, fingindo hipocritamente que a ingerência nasceu com o lulopetismo. Pois lamento, a reação veio tarde. A tesoura contra a publicidade de cerveja poderia ter sido evitada se os liberais de plantão reagissem lá atrás, quando seus ídolos políticos espalhavam as sementes da sanha estatal, sob aplausos das boas famílias.
    Não foi por falta de aviso.

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  3. Mazah, Tina!
    Sabe que eu já estava com saudade de ler/ouvir o teu jeitinho especial de colocar as coisas no mundo.
    Adorei o blog!

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